Mais do que um movimento musical, o Rock’n’roll pode ser considerado um movimento cultural que influenciou e influencia várias gerações em seus mais de 50 anos de história. Foi em 1985 que o dia 13 de julho passou a ser comemorado como o Dia Mundial do Rock, por causa do Live Aid, festival pelo fim da fome na Etiópia.
Desde os tempos
Os Beatles não estavam em Woodstock, porém mais de meio milhão de pessoas estavam lá. Em três dias de “Paz & Música”, o evento (um dos maiores festivais de Rock de todos os tempos) foi o auge de uma geração cansada das guerras e das injustiças do mundo: era a “Geração de Aquário”. Mais de 30 bandas se apresentaram em Woodstock, entre elas, nomes ainda bem conhecidos e reverenciados, como Janis Joplin, Creedence e Jimi Hendrix.
O estilo continua sendo símbolo de uma juventude inconformada durante os anos 80, em meio a uma década perdida, na qual todos queriam saber “que país era esse” em que viviam. Nos anos 90 era a vez do Grunge, em que os ídolos, com suas roupas de flanela, guiavam uma geração que já não podia lutar mais contra o capitalismo. Esses meninos e meninas que usavam All Star, calçado que, na década, seguinte passaria a ser fabricado pela Nike, símbolo da exploração do proletariado.
Apesar de aparentar um estilo estrangeiro, no país do samba e do carnaval, o Rock’n’roll tem seu espaço. E que espaço! Vários dos principais músicos e poetas nacionais, como Cazuza e Renato Russo, eram músicos e poetas desse estilo. E as bandas independentes surgem a cada dia para mostrar que musicalidade e melodia de qualidade não deixarão o bom e velho Rock’n’roll morrer nunca.
Independente do segmento, o Rock é um estilo de vida que acompanhará mais gerações por muito tempo (ou por toda a eternidade), merecendo todas as honras que lhe são dadas, inclusive, ter um dia mundial para ele. E, como um estilo que democratizou a música popular mundial, o Rock’n’roll é muito mais que “os óculos do John ou o olhar do Paul”.
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