O Grito Rock, maior festival integrado da América Latina, ocorrerá este ano em mais de 70 cidades (incluindo Buenos Aires e Córdoba, ambas na Argentina; Montevidéo, no Uruguai; e Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia). Idealizado pelo Circuito Fora do Eixo, maior rede colaborativa de trabalho no mercado independente do Brasil, o Festival, que é realizado desde 2005, prolonga cada vez mais seus tentáculos ao incluir pequenas cidades na rota da turnê de grandes bandas do mercado fonográfico médio.
E Ribeirão das Neves não poderia ficar de fora, uma vez que o Coletivo Semifusa é parte integrante do Circuito Fora do Eixo. Realizando, desde março de 2009, eventos e ações que procuram transformar a cena cultural do município, o Coletivo comemora seu quase um ano de existência com a estréia do Festival em solo Nevense.
O Grito Rock 2010 Ribeirão das Neves ocorrerá no dia 12 de fevereiro, saudando a sexta-feira de Carnaval com riffs de guitarra a partir das 18h30min. O evento gratuito, que conta com o apoio da Prefeitura Municipal, trará ao palco na Praça Nossa Senhora das Neves (praça central) 05 bandas: 02 anfitriãs, 02 de Belo Horizonte e 01 do Recife.
O Grito Rock Ribeirão das Neves será transmitido, ao vivo, pela Web TV Semifusa (www.tvsemifusa.blogspot.com) e pela Web Rádio fora do eixo www.foradoeixo.org.br
Confira a seguir as bandas que irão se apresentar no Festival.
A banda se formou em 2002, em Justinópolis (distrito de Ribeirão das Neves), já teve várias formações e conta atualmente com Christiano (baixo), Wagner (bateria), Cheetos (guitarra) e Sal (vocal). O Instinto Coletivo faz um rock bem diversificado e alternativo,
demonstrando em suas músicas influências de reggae, soul, rap, metal, etc. As letras, na sua maioria, abordam temas sobre a grande desigualdade social existente em nosso país, violência e descaso do governo com as classes mais pobres. Durante o ano de 2008, O Instinto Coletivo participou do projeto Vozes do Morro. Vale lembrar que foram 499 inscriçõ
es e apenas 10 artistas selecionados. O projeto rendeu bons frutos para a banda, como a gravação do vídeo clipe da música Pedido à Jah, muitos shows e
ampla visibilidade no estado mineiro. Ainda em 2008, a banda foi uma das vencedoras do Prêmio Mineiro da Música Independente (categoria reggae), mas o evento da entrega do prêmio aconteceu em 2009.
http://www.myspace.com/oinstintocoletivo
Johnny Hooker & Candeias Rock City
Com menos de 6 meses de vida, Candeias Rock City, já tem na bagagem a vitória no maior festival de bandas de Pernambuco, o Microfonia, e a passagem por um dos mais importantes festivais de música do Brasil, o Abril Pro Rock, além de participações no Carnaval do Recife (Pólo Jd. São Paulo) e nas Noites Fora do Eixo da Abrafin, durante o Porto Musical.
No segundo semestre de 2009, Candeias Rock City realizou sua primeira turnê, intitulada “Endless Fire Tour!”, que passou por João Pessoa, Brasília, Uberaba, Goiâ
nia, Recife, terminando com sua polêmica e celebrada passagem pelo Festival de Inverno de Garanhuns.
Atualmente a C.R.C. se dedica ao trabalho de pré-produção do seu primeiro álbum de título homônimo e se prepara para a segunda etapa de sua turnê a se realizar nos últimos meses do ano e que passará por 13 cidades, tendo fim em Buenos Aires – Argentina.
Com seu discurso e seus personagens que misturam um universo onírico à geografia local, o mundo (cultura pop estrangeira, glam rock, geração MTV) com o bom humor e o escracho típico do bairro de onde veio, a banda já teve seu trabalho relacionado em paralelo com o de ícones da música feita em PE, segundo a imprensa especializada, que chegou a descrever Johnny como “uma espécie de Chico Science pós-globalização, ambos falam de suas terras de maneira uni
versal, e ambos tem o carisma e a força de estrelas natas”.
http://www.myspace.com/candeiasrockcity
Graveola é uma banda formada por um ou outro instrumentista que salva, uns dois ou três bons de papo, um dedicado, mas pouco prático, outros que preferem as frases de efeito e uma incrível equipe de maquilagem
. O grupo impressiona pela convicção com que, às vezes, faz coisas um pouco ridículas e ambíguas, pela “cara-dura” com que incorpora pedaços de músicas alheias, pela capacidade de improvisar sem virtuosismo e de fazer shows com equipamentos precários.
Os primeiros integrantes se juntaram em 2004, aos quais se uniram, desde então, outros bem-dispostos amigos, para formar um coletivo que reúne música, vídeo, luz, design, produção, bailarinos, etc.
O estilo das músicas é incerto e difícil de descrever, mas seus integrantes transitam entre o pouco-punk, meio-hippie, cult-intelectual-de-bolso e largado-sexy. Altamente influenciados pelo baixo calão das rádios FM e pelos discos de música erudita comprados em bancas de revista, o grupo cria em suas canções uma mistura de gêneros que parecem, simultaneam
ente, algo que você já ouviu, mas que é incrivelmente original e prazeroso.
O Graveola tem uma boa relação com a internet e com a as primeiras filas do público nas apresentações, assim como os primos mais novos e familiares. Se esforça para conquistar o público mineiro, mas acha que se divertiria muito viajando pelo mundo. Faz releases meio estranhos que soam um pouco pretensiosos, mas agradece religiosamente a boa reação que tem gerado a audição de suas músicas.
www.myspace.com/graveolaeolixopolifonico
Enne
O Enne se formou em 2001, com Jay (guitarra e voz), Fred (guitarra), Cacau (bateria) e Rafa (baixo), substituído em 2005 por Luciano. Desde então a banda passou por dois CDs demos até a gravação de Momentum, em 2004, primeiro álbum da banda, que traz 12 faixas com arranjos que alternam peso e melodia, harmonias intricadas, estruturas surpreendentes e letras em inglês. Por
meio dele a banda participou de importantes festivais do circuito independente nacional, como o Araraquara Rock, PMW Festival (Palmas), Calango (Cuiabá), Piauí Pop (Teresina), além de shows por cidades como Goiânia, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Fortaleza, Aracaju, Maceió, entre outras. Momentum ainda levou a banda a vencer o prêmio London Burning de Música Independente na categoria Revelação pelo voto popular em 2005.
Neste mesmo ano, buscando passar sua mensagem de forma mais concisa e coerente com a língua pátria, o Enne começou a concentrar seus esforços na composição de letras em português. E é justamente nesse período que se dá o surgimento de Nômade. As doze faixas de Nômade são assinadas pela própria banda e representam nada mais que as experiências pessoais de seus integrantes em um determinado momento de suas vidas, externadas em forma de letras, melodias, harmonias e ritmos, da maneira mais verdadeira possível.
Trafegando essencialmente pelo rock, apresentando ora bases sólidas e diretas, ora caminhos e desfechos inusitados, o Enne descarrega em Nômade a junção de todas as suas diversas e distintas influências sonoras com a experiência do cotidiano vivido pelos seus integrantes, adquiridas no decorrer de sua ininterrupta caminhada, chegando a uma sonoridade bem particular e de difícil subclassificação quando se tenta abranger algo além do rock.
O Rock n`Roll, único estilo musical que não cai nos círculos viciosos que vem e vão, tem em sua qualidade maior a simples vontade de fazer acontecer. E é isso que a banda Utrinka tem como base. Surgida em 2004, após pequenas mudanças de formação, conta hoje com Bruno Mendes nos vocais, Denisson (Gigante), no baixo, Pedro (Panda) Reis, na guitarra, e João Marcelo, na batera. A banda traz uma mistura de Rock n`Roll, Blues e Rock Progressivo, um som virtuoso, sólido, misturando suavidade e peso em arranjos bem trabalhados acompanhados ainda de letras fortes, poéticas e elaboradas. Finalizando agora o EP o Ciclo do Vício, que virá com as músicas Tirano, Goze, Pecados Capitais, O Ciclo do Vício e Do Ato ao Delito, a banda retorna ao circuito Belo Horizontino de bares, pubs e casas de shows, apresentando, além do trabalho autoral, canções consagradas do Deep Purple e do Grand Funk Railroad, fazendo um rock n` roll como deve ser feito!
nos do utrinka preparamos um repertorio dinamico com nossas cancoes de autoria propria dosando peso pegada ritmo e muito rock" rool!!! estamos anciosos!!!! UTINKA!!!!!!!!!!
ResponderExcluirFoda!!!
ResponderExcluirInfelismente os caras não puderam tocar!
Por causa da hora, e também porque o show não era de funk!!!rsrs
Mas eu fui só por causa do Utrinka!
Vão vê se da próxima sai né!